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Artigos


O que é Disfagia?

A definição mais utilizada considera a disfagia como a dificuldade do transporte do bolo (alimento, líquido ou saliva) da boca ao esôfago. É um distúrbio da deglutição, no qual o quadro clínico é caracterizado por alterações de ordem anatômica e funcional, podendo comprometer o estado nutricional, de hidratação e função pulmonar do indivíduo disfágico.
A população de pacientes da Chama é constituída de 100% de disfágicos, variando o grau de comprometimento de leve a grave, até os casos em que foi indicada via alternativa de alimentação (SNE – sonda nasoenteral ou GT – gastrostomia ), devido à desnutrição ocasionada pela dificuldade de alimentação via oral ou, ainda, pelos quadros DPOC (doença pulmonar obstrutiva crônica), conseqüência de freqüentes episódios de aspiração pulmonar, quando o alimento é desviado e penetra no pulmão.
A síndrome disfágica interfere no aspecto social do indivíduo acometido, pois o prazer de se alimentar e a independência podem estar restritos.
Geralmente, a suspeita da disfagia é levantada pelo cuidador do paciente, ao observar, no momento das refeições, os sinais clínicos de tosse, engasgos, voz úmida, modificação do ritmo respiratório e cianose. O diagnóstico da disfagia é realizado por fonoaudiólogo com formação especializada, através de exame clínico da deglutição, complementado pelos exames de Videodeglutograma e/ou Videoendoscopia (ex.: Fees).
Tendo em vista a complexidade do processo de deglutição e as implicações da patologia, o atendimento de nossos pacientes (fonoaudiologia, fisioterapia, nutrição, psicologia, massoterapia, educação física e pedagogia). Os encaminhamentos médicos são realizados após a avaliação e/ou durante a terapia fonoaudiológica específica para a disfagia
Enfim, o importante a saber sobre a disfalgia é que o indivíduo poderá conviver com os seus sintomas, pois a mesma não é sinônimo de aspiração pulmonar, que leva à paneumonia e coloca em risco a vida do paciente.
O fonoaudiólogo tem o papel de propiciar modificações na postura do paciente na consistência dos alimentos (ex.: espessar líquidos, peneirar sólidos), mudar sabor e temperatura dos alimentos, adaptar utensílios específicos para a alimentação, determinar o volume a ser oferecido e favorecer a deglutição através de manobras.
A fonoterapia tem como objetivo reabilitar o paciente via oral, retirando, quando possível, as sondas de alimentação.
Nos casos crônicos, abordamos o paciente e sua família para a realização dos modificações necessárias, com o intuito de melhorar sua qualidade de vida.

Rosane Soeiro Pino Garcia
CRF 8178-SP
Especialista em Medicina Antropósfica
Especialista em Medicina Antroposófica-
Disfalgia



Grupo de Mães de Portadores de Paralisia Cerebral: um breve relato da experiência

No ano letivo de 1992, iniciamos na Chama um trabalho que visava trazer as famílias de nossos alunos para o convívio com um grupo que, pelo menos em alguns aspectos, tivesse características semelhantes.
Logo percebemos que os pais – os homens – não estariam disponíveis, seja por questões de trabalho, ou até de uma maior dificuldade de se aproximarem da escola de seus filhos especiais.
Decidimos, então, definir o grupo quanto à frequência (mensal), número de participantes (21, o número de alunos atendidos pela Chama, na época), dia e horário das reuniões.
A partir daí, tomou forma aquilo que, mais tarde, seria definido pelas próprias mães como de fundamental importância para o conhecimento do universo de seus filhos especiais e, principalmente, para a acalentadora idéia de que há muitas outras pessoas na mesma situação.
Nestes 12 anos de riquíssima experiência, pudemos descobrir, junto com as mães, que confiança e amizade são o melhor remédio, quando aqueles que compramos na farmácia não ajudam o bastante.
Nossa função como coordenadoras desse grupo é a de criar condições para que as mães consigam encontrar a força necessária para encarar com serenidade o grande desafio que lhes foi imposto.
Acreditamos que o que faz essa corajosas mães se manterem fiéis ao Grupo é o espaço aberto a elas para chorar, rir, aprender e compartilhar emoções, com a confiança de que estão sendo amparadas – por elas mesmas.

Adriana Moschella Sobish
Diretora Clínica da Chama
Psicoterapeuta Infantil
CRP: 06-39282/9

Helena da Costa Taveira
Psicóloga
CRP: 06-45029/9



A importância do posicionamento em portadores de Paralisia Cerebral

O posicionamento adequado na execução de qualquer atividade previne posturas viciosas, sendo o ponto de partida para conseguirmos efetuar treinos que favorecem a independência, além de trazer inúmeros benefícios motores, cognitivos, sociais e clínicos, como melhora da respiração e do sistema digestivo.

Na paralisia cerebral, encontramos a dificuldade do controle postural e a permanência de atividades reflexas, tornando-se necessário promover a inibição de padrões anormais de movimentos, buscando, com isso, um melhor controle dos mesmos por parte do paciente.
A postura funcional sentada visa a melhora da coordenação viso-manual e da atenção ao ambiente, possibilitando também um nível de alerta mais efetivo aos estímulos externos.
A atividade de alimentação é uma atividade social, de subsistência, e que gera auto-estima. Não se deve privar o indivíduo com paralisia cerebral de participar desta troca, apenas devem ser observadas as orientações dos profissionais habilitados, para que a alimentação ocorra de forma adequada.
Por todas estas razões, aqui na Chama, nos preocupamos, em primeiro lugar, com a postura adequada dos alunos para a realização de todas as atividades, confeccionando mobiliário especial (cadeiras de posicionamento), com as devidas adaptações, que são individuais.
Nas cadeiras de posicionamento o paciente deve estar bem colocado, estabilizado e com bom alinhamento entre a pelve (quadril) e o tronco, para que possa ocorrer uma melhora do controle motor voluntário, aumentando, também, a funcionalidade dos membros superiores.
Abaixo estão, de forma simplificada, os motivos pelos quais adaptamos o mobiliário ao portador de paralisia cerebral:
-facilitar o cuidado pelos familiares,
-prevenir e/ou corrigir deformidades, contraturas, retrações, etc.,
-inibir padrões anormais de movimento, para que se possa trabalhar a facilitação e o DNPM (desenvolvimento neuropsicomotor) normal,
-facilitar a coordenação manual,
-aumentar a auto-estima, aumentando as potencialidades do paciente,
-diminuir o gasto energético na execução das atividades,
-facilitar as atividades de vida diária.

Elide Marta do Carmo
Fisioterapeuta CREFITO 3/10252



A importância da equipe multidisciplinar no tratamento de pacientes portadores de Paralisia Cerebral

Quando dizemos que uma criança apresenta paralisia cerebral, queremos dizer que esta paralisia é, por conseqüência, uma lesão neurológica estabelecida, ou seja, a quadro clinico, neste caso, é estável, o que não significa que o paciente não tenha sua própria evolução, geralmente adquirindo habilidades ou vencendo etapas da evolução neuropsicomotora.
O programa de reabilitação tem como objetivo principal a estimulação sensório-motora, auxiliando o desenvolvimento neuropsicomotor. Este processo de estimulação visa que o sistema nervoso central receba uma variedade de estimulações que propiciam seu amadurecimento.
Desta forma, o objetivo deste processo é, através da intervenção multidisciplinar, minimizar as seqüelas decorrentes.
A fisioterapia propõe a independência nas atividades de vida diária (AVD), melhorando a funcionalidade global.
No aspecto psicológica, a atuação pode ser junto à família, com o próprio paciente ou com os outros membros da equipe, auxiliando nas orientações e esclarecimentos, tanto nas questões emocionais envolvidas nos diagnósticos, c Omo nas diretrizes do trabalho.
A fonoaudilogia tem papel importante na estimulação da linguagem, adequação da alimentação e, sendo o caso, no trabalho de comunicação alternativa.
A pedagogia trabalha com a metodologia adequada para cada caso, após avaliar o estágio em que se encontra o paciente (preparado ou não para o processo de alfabetização).
Finalmente, a educação física, além de auxiliar o trabalho fisioterápica, é responsável pelas atividades recreativas dos alunos.
Considerando o paciente como uma pessoa inteira, estamos mais próximos de realizar objetivos de reabilitação e aumento da qualidade de vida. Por isso a equipe multidisciplinar é tão importante.

Flávia Oliveira Raymunda
Fisioterapeuta CREDITO 3/21897


Histórias da Chama

Juarez Fernandez de Oliveira

Juarez Fernandez de Oliveira não se deixou limitar pelparalisia cerebral e escreveu o livro Minha Vida Sobre Rodas. Saiba mais.

Informativo Chama

Informativo Chama baixe agoara o informativo n 7 em PDF. Saiba mais.



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